Abjuro!
Nevo
Do ser político não sou cultor,
Nem quero fama ou popularidade!
Bem antes prefiro oceano de amor
Afogando-me na afetividade.
As vagas se impiedosas açoitassem,
Lânguidas bebendo-me na alma,
Tão tenro o cárdio talvez ficasse,
Que toda a tempestade acalma.
Quero viver na e com a natureza,
Usufruindo de toda sua liberdade,
Sujeito apenas à sua beleza,
Sem dependência de outra vontade.
Meus mestres são os próprios erros,
Dos quais o peso do fardo se avulta...
Já me dói ver seres nos desterros
Da carência do que me resulta.
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